SONHO DE UM POETA LOUCO
(Sócrates Di Lima)

....E na distância o Eu em mim desperta,
Poeta, talvez,
E o meu sentimento que na distância se afigura,
No eu menino, só, como vento no deserto.,
as escuras.
Por certo,
Na busca de um afago como alimento,
Onde o carinho e a ternura,
Não vem como esmola,
Nem me isola,
Do resto do meu continente.
Vida e morte para a alma do poeta,
Em versos e prosas,
Mas, o novo me faz querer,
Viver o que dantes não vivido,
E por mais que tenha amanhecido,
Na minha solidão de sonhos,
Nunca perco as esperanças,
Mas carrego no peito,
Dores e saudades vivas,
De amores naufragados...
Mas, nos mares perdidos,
Onde os caminhos se perderam,
Busco o farol do fim do mundo,
Onde um par de olhos de brilhar profundo,
Faz luz no meu caminho,
A na doçura de um querer risonho,
Minha alma chama por ti menina,
Ao longe de teus sonhos,
Minha alma de poeta,
Sonha.
Sóbrio,
Ébrio...
Louco, talvez.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/08/2016
Reeditado em 02/08/2016
Código do texto: T5716809
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