Saltei de um prédio
Saltei de um prédio
Caia apenas em um voo,
Não querendo parar, sentia o vento em meu rosto.
Lá não havia nada que mê mantê-se-ia seguro.
Livre como um escravo forro.
Apenas numa queda no ar,
remetendo então ao pensar,
Da razão que meu coração pôs à pulsar.
A liberdade de eu sentir, não a nada que me fazia parar.
Ali não havia amarras,
Ali não havia cordas,
Ali não havia como parar.
O fim nunca vai chegar.
Meu ser, fala ao meu próprio ser,
para ser oque ele devia ser,
Mas não mais tempo para ser,
logo só à aqueda que é o ser.