Anedota do sertão.

Eu nem era vivo, quando tudo aconteceu.

Agora, escuto as lendas.

De quando meu tio duvidou demais

E agora, não está mais entre nós.

Um canalha, com uma arma.

Sem titubear, atirou.

E o lampejo do disparo

Esclareceu qualquer dúvida.

No chão ardente do sertão.

A vida se arrasta e o tempo para.

Não há muito para a vida florescer.

E uma pequena flor, surge num cacto.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 29/12/2016
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5866852
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