O TERCEIRO DIA

Chegou o terceiro dia.

Olhou para o infinito...

Pensou num gesto bonito...

Queria viver sem atrito.

Estava em estado caótico...

Vivendo um novo estereótipo...

Guardando tempo hipnótico.

Fez um redemoinho...

Buscou um pouco de carinho...

Viu que se encontrava sem caminho.

De novo refez suas contas...

Saiu lá pelas tantas...

Em busca de novas plantas.

Era tempo de renascer...

Precisava reviver...

Construir um outro querer...

Agora num tempo ausente...

Sentiu—se menos gente...

Era uma dor latente.

Era uma busca desenfreada...

De uma verdade passada...

Que conta uma vida lançada.

Gritou aos quatro ventos...

Suas dores, seus sofrimentos

Em lágrimas e lamentos.

Ouviu um sussurro breve...

Que surgiu em forma de neve...

E trouxe uma paz bem leve.

Era seu ombro amigo...

Aquele que é um abrigo...

Em todo e qualquer perigo.

Falou—lhe mansamente...

Tocou sua mente dormente...

Foi um consolo quente.

Assim terminou o seu dia...

Agora o que faria...

Naquele que amanhã viria?

Conto com sua coragem...

Escreva uma nova postagem...

Ajude nessa viagem.

Espero que sinta alegria...

Escrever é uma magia...

É prazer que contagia.

NEUZA DRUMOND
Enviado por NEUZA DRUMOND em 12/02/2017
Código do texto: T5910481
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