O DÉCIMO QUARTO DIA

Chegou o décimo quarto dia.

Levantou em decadência...

Tivera uma noite de clemência...

Suspense e incoerência.

Percebeu que passara assim...

Devido a tristeza e o fim...

Daquele ambiente, enfim.

Tomou um banho gelado...

Teve um propósito rasgado...

Nada de viver isolado.

Comprou um pedaço de alegria..

Fez um contato que silencia...

Com aquele que ama e vigia.

Anotou num papel embolado...

Aquele belo recado...

De um ser tão iluminado.

Olhou pela fresta da porta...

Viu uma saudade que corta...

Mas já era tempo de volta.

Arrumou sua mala...

Calou sua fala...

Partiu para outra sala.

Esperou silenciosamente...

Em estado dormente...

Uma voz, um falar coerente.

Agora pega um rascunho...

E escreve de próprio punho

Um conselho, um testemunho.

Pode dizer, por favor...

Uma palavra de valor...

E o que representa o amor.

Fala daquele ser altíssimo...

Aquele que é boníssimo...

E é apoio valiosíssimo.

Seja porém coerente...

Pois esta aqui sente...

Que este é um socorro urgente.

NEUZA DRUMOND
Enviado por NEUZA DRUMOND em 25/02/2017
Código do texto: T5923951
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.