AMIGO DO HOMEM

Canta com alegria, curió!

Que a melodia de seu canto

Soa como arqueadas de violino,

E nos momentos em que me vejo só,

Imerso na noite vazia do desencanto,

A sua toada praia, timbira, paracambi...

Traz-me de volta os tempos e os ares de menino,

Os céus e os mares de rosas mais felizes que vivi.

Canta com fé, amigo do homem!

Que há beleza até em seu nome,

E espalha flores musicais pelos jardins das Américas,

Empresta à dura realidade desta vida alguma fantasia,

Alguma festa, alguma flama bela, pura e quimérica,

Faz dela uma orquestra perfeita de refinada harmonia,

Um sonho de amor e paz, ora brando, ora veemente,

Para ser vivido, no dia a dia, inteira e intensamente.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 06/04/2017
Código do texto: T5963153
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.