Mergulhando no mar da morte

Tive de parar para refletir

Na vida que alguns viam se esvair;

Difícil foi entender como depois sair.

Sinceramente, do fundo da alma

Eu não sei como deitei nesta cama

Mas, era embriagante e enfumaçada.

Que trazia prazer interno

E me aproximava a quem me criou neste mundo

E, saciava-me em todas as dores do meu sofrimento.

Difícil é admitir que líquido e fumaça

São mais fortes que a sua pessoa,

Que na verdade, neste momento era uma criança.

Idade tão terna

Que não combinava com a bebida!

Que não combinava com o cigarro e sua fumaça!

O que era simples prazer

Virou meu morrer!

Sem defesa eu apenas senti o vício crescer.

Um dia sem álcool era como mil;

Um dia sem cigarro era como mil;

Um dia na minha pele não era fácil.

Lutei contra oponentes muitíssimo fortes

Contudo, o mais forte eram os meus prazeres.

Lágrimas de ilusão chorei em uma vida de dores!

O tempo passa e a criança torna-se adolescente

E, tudo se intensifica numa trama de rede

Criada por mim em tantos vícios que me replicavam a tristeza.

Tantas lutas para parar

Mas perdia, pois, em mim não havia o amar;

Apenas um sentimento vazio ímpar.

Todavia, nunca desisti de vencer

E aliado à fé, deixei os vícios ao encontrar o ser.

Mergulhando no mar da morte, pude obter salvação pelo ser.

Douglas Q Stemback
Enviado por Douglas Q Stemback em 21/07/2017
Reeditado em 21/07/2017
Código do texto: T6061137
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