Medo de viver

Paraliso-me no tempo

Por medo de andar

Imagino coisas ruins

Sem saber desfrutar

Quero entrar num casulo

Que seja blindado

De qualquer angústia.

Minha pseudo segurança.

Tal Porto Seguro

Tão frágil ele é.

Pois com poucos tormentos

Ele se afunda.

E novamente me invade

Toda dor e temor.

Paraliso-me novamente

Conhecendo seu dissabor.

Estático.

Trêmulo.

Ansiedade.

Insanidade.

Anderson Nakai
Enviado por Anderson Nakai em 05/08/2017
Código do texto: T6075242
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