Medo de viver
Paraliso-me no tempo
Por medo de andar
Imagino coisas ruins
Sem saber desfrutar
Quero entrar num casulo
Que seja blindado
De qualquer angústia.
Minha pseudo segurança.
Tal Porto Seguro
Tão frágil ele é.
Pois com poucos tormentos
Ele se afunda.
E novamente me invade
Toda dor e temor.
Paraliso-me novamente
Conhecendo seu dissabor.
Estático.
Trêmulo.
Ansiedade.
Insanidade.