Doentes

Não se assuste se eu assumir e sumir

Não se espante se eu for para longe

Afinal eu estava por perto mas estava distante

Não se assuste com minha confissão

Não me peça para pedir perdão

Não fale que não notou

Não diga que isso não é amor

Não rasgue minha bandeira

Não faça dela uma fogueira

Para que eu nela queime

E assim alivie um pouco de seu desespero

De ter que viver eternamente distribuindo desprezo

Não me cale ou me trate como um enfermo

Não tente acabar com a doença imaginaria

Que os fracos e inocentes podem contaminar

Peça para que ajudem e fabriquem remédios

Para tratar os doentes que tem o vírus da ignorância e ao próximo não aprenderam a amar.

Regiane Martins Nonato

01/10/17

Regiane Abelha
Enviado por Regiane Abelha em 01/10/2017
Código do texto: T6130421
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