O carrossel nunca para de girar

Fujam para as colinas

Esses enigmas são um caminho sem volta

Decifra-los pode ser o seu fim

Ou apenas o inicio de suas loucuras

O carrossel nunca para de girar

Não tem como se esquivar

Se jogar

Ou pular

Apenas enfrentar

Injete toda essa dor em mim

Pois sou a própria morfina

Os medos não me encurralaram mais

A taça de vinho me faz mas perspicaz

O sangue ainda faz parte de mim

Mas em minhas veias o álcool predomina

Já tentei escolher outas bebidas

Mais nenhuma me trás o embriagado como um gole de vida

Larissa Capuleto
Enviado por Larissa Capuleto em 24/10/2017
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