NÃO SOU

Não sou o vento a te incomodar

Sou a brisa a te acariciar

Não notas

As notas

As folhas mortas

Os invernos

Não notas as primaveras

O renascer

A natureza a florescer

nos corações

Não absorves as brisas, as canções

Não admiras o luar

Vives meio que perdido a buscar...

A buscar o que jamais irás encontrar

A felicidade lá fora

Ela em teu interior é que deve morar

Não sou a palavra arisca que foge

Sou a palavra que chega

Firme, forte

A palavra tem o poder de vida, de morte

Mas ela incomoda muita gente

E os gestos incomodam, e os olhares também incomodam

Porque muitas vezes as pessoas querem fugir das evidências

Vivem de aparências

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 30/10/2017
Código do texto: T6157588
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