Paralelo

Desastrada

Acorda dos sonhos

Meio descompensada

Tropeça nos devaneios

E brinca de viver

O ano inteiro

Desorientada

Complexa e labiríntica

Vive na corda bamba

Se tiver que dançar

Faz uma roda de samba

Inconstante

Feito quadro na estante

Da calmaria ao vendaval

Vivendo no mundo desigual

Ora versátil, ora constante.

Deliciosamente perturbada

No seu imaginário labirinto

Existe um mundo paralelo

Para fugir do realismo

E peça a Deus que não a cure

Das suas infinitas loucuras

E que na madrugada que se arrasta

Ainda encontre companhia

Que lhe ame com poesia

Claudeth Oliveira
Enviado por Claudeth Oliveira em 02/12/2017
Reeditado em 02/12/2017
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