Somos tudo, somos nada
Somos tudo, somos nada
Somos tudo, somos nada
massa bruta
Fragilidade absoluta
Luz e escuridão
Côncavo e o convexo
Sucesso e o insucesso
Avanço e o retrocesso
Frente e verso
Estamos indo, estamos vindo
Vivendo e morrendo
Aparecendo e desaparecendo
Andando e correndo
Chorando e sorrindo
Vivendo o desamor
Morrendo de amor
Com o alívio e a dor
Somos doutores e curandeiros
Bruxos e feiticeiros
Curamos mas também machucamos
Somos pura alegria
Somos tristezas em alguns dias
Vivemos no real e nas fantasias
Somamos nossos dias
Mas subtraímos nossas vidas
Morremos de fome
Com tanta comida
Acendemos uma vela pra Deus
E outra para o diabo
Consertamos algumas coisas
Noutras fazemos estragos
Cobramos muito, fazemos pouco
Somos insanos, somos loucos
Conhecemos o correto e fazemos o errado
Amamos a natureza, mas destruímos suas belezas
Amamos o mar, vamos pouco o visitar
Achamos que somos, não somos nada
Somos apenas poeira na beira da estrada
Sonhamos ser imortais, não passamos de simples mortais
Somos perfeitos, cheios de defeitos que a vida encobre
Pilhamos ouro, no fundo somos tão pobres
Somos claros, somos escuros
Morremos de medo do futuro
Somos tudo, somos nada
Somos tudo, somos nada
massa bruta
Fragilidade absoluta
Luz e escuridão
Côncavo e o convexo
Sucesso e o insucesso
Avanço e o retrocesso
Frente e verso
Estamos indo, estamos vindo
Vivendo e morrendo
Aparecendo e desaparecendo
Andando e correndo
Chorando e sorrindo
Vivendo o desamor
Morrendo de amor
Com o alívio e a dor
Somos doutores e curandeiros
Bruxos e feiticeiros
Curamos mas também machucamos
Somos pura alegria
Somos tristezas em alguns dias
Vivemos no real e nas fantasias
Somamos nossos dias
Mas subtraímos nossas vidas
Morremos de fome
Com tanta comida
Acendemos uma vela pra Deus
E outra para o diabo
Consertamos algumas coisas
Noutras fazemos estragos
Cobramos muito, fazemos pouco
Somos insanos, somos loucos
Conhecemos o correto e fazemos o errado
Amamos a natureza, mas destruímos suas belezas
Amamos o mar, vamos pouco o visitar
Achamos que somos, não somos nada
Somos apenas poeira na beira da estrada
Sonhamos ser imortais, não passamos de simples mortais
Somos perfeitos, cheios de defeitos que a vida encobre
Pilhamos ouro, no fundo somos tão pobres
Somos claros, somos escuros
Morremos de medo do futuro