Beleza oculta

Sabe o que é difícil perceber?

Tem que saber olhar com outros olhos.

Tem que esquecer de tudo do passado e ver a diante.

Enxergar a excelência dos acontecimentos.

A beleza dos fatos.

A imprevisibilidade.

A não permanência da rotina em todos os atos.

Porque cada ato, por mais normal que você possa imaginar, é diferente.

Se contente. Olhe de outra forma.

Tudo que está a sua frente, como se fosse um novo presente.

E é! Não existe nada igual ou repetitivo de novo.

É tudo novo, e de novo, se forma algo novo, que nunca existiu.

Está ligado a ilusão do tempo. A dádiva não percebida.

A mera esperança de que se voltássemos ou pudéssemos apagar, talvez seria melhor.

Mas não! Ele é feito para agora, e por mais “agoras”, não tem volta.

É daqui para diante. E o que você faz com ele, é o que te torna constante

E inovador. Na nova realidade que você pode criar a todo momento.

Esqueça da morte.

Ela é inevitável, inegociável e incapacitante.

De resto, em certos momentos, ela vai estar tão perto

Que você a teme com pavor, mas ela está lá

Para você perceber o que tem que ser feito, naquele tempo, com outro olhar.

Para não esquecer do amor.

Olhe como você pode ver, até mesmo na morte, ele embutido.

Mas você tem que enxergar agora, esquecer do passado que viveu algo ruim.

Ver o novo sendo construído, a todo momento...

Para então perceber

A beleza oculta.

João Paulo Rocha
Enviado por João Paulo Rocha em 27/12/2017
Código do texto: T6209270
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