Nosso espaço
Há coisas além do exprimível
Do explicável...
Nesse mundo de possessivos
Só posso dizer, como já disse
Que és o azul dos meus versos
Ainda que estejas distante.
Meus mal entendidos são
Os cálculos ou textos que não consigo decifrar.
O inconclusivo de nós não existe.
Somos o par ordenado onde uma reta tangente que passa:
um leve roçar...
Mas a continuidade de nós é uma reta fora do eixo
Que percorre um espaço infinitesimal.
Prefiro o sublime, o inexplicável
Até a tangente desastrosa
Mas mal resolvido, não.