GUERRA

E se mesmo ao fim o destino é a terra,

Não fará mal pra mim, tomar gosto da guerra!

Mas se o covarde em si, se ajoelha e se entrega

Se acomodando na vida, enraíza e se apega,

Afastai-vos de mim, essa doença que pega…

Pois mesmo ferido e baleado na perna

Assumo o perigo como uma beleza eterna.

E a linda garota que na janela espera

Com a sua medalha, suspira e sossega.

Então que seja luta o teu amanhecer…

Sangrar me deixa vivo com sede de vencer

Recuar diante da vida é o mesmo que perder

Ou talvez seja engano, tudo pode acontecer…

Não é recuo, é partida… um impulso à bater!

RonaldoAmorim
Enviado por RonaldoAmorim em 27/04/2018
Código do texto: T6320522
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.