GUERRA
E se mesmo ao fim o destino é a terra,
Não fará mal pra mim, tomar gosto da guerra!
Mas se o covarde em si, se ajoelha e se entrega
Se acomodando na vida, enraíza e se apega,
Afastai-vos de mim, essa doença que pega…
Pois mesmo ferido e baleado na perna
Assumo o perigo como uma beleza eterna.
E a linda garota que na janela espera
Com a sua medalha, suspira e sossega.
Então que seja luta o teu amanhecer…
Sangrar me deixa vivo com sede de vencer
Recuar diante da vida é o mesmo que perder
Ou talvez seja engano, tudo pode acontecer…
Não é recuo, é partida… um impulso à bater!