SENILIDADE

Na esplêndida etiqueta da velhice,

Nesse tempero divino que é a vida,

Num fulgor enigmático de saudade,

Oferto a quem interessar a caduquice.

O vulto dentre a hipocrisia e a realidade...

No espaço se manifesta uma brisa tonta...

É o cabelo que se esvoaça com o vento,

Azougado num ímpeto surto de sensibilidade.

Rosas vermelhas eu sirvo diante da solidão...

É a claridade da lua que habita nas estrelas

Incendiando o peito já carcomido no coração!

E de mim mesmo só leves nuances do bailado

Que a Inteligência depõe perante a essência

Do presente indecoroso e do pretérito inacabado!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 03/05/2018
Código do texto: T6326417
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