Delineando Pensares

Manchas de grafite no papel

Meu mundo ali desenhado

Peregrino sem amores

Rabiscos da vida, subsistência

Meu medo de um dia de sol

Era só ilusão d'um mundo

E tu vias um véu sobre rostos.

Meus gestos infindos, e os ritos;

O balet dos botos e sereias n'água morna

Mas se eu te contasse tudo...

Os passos da dança n'agua

Um vislumbre, adiante luz

Alguns abriam os braços

Perdi-me em fugas de azuis

Sob a leveza dos espelhos D'água

Meus olhos se moveram

Em prantos ao debochar da vida

Rasguei o ar inspirado e amarrei a vida ao léu

Óh, pecado do amanhecer,

Me largue nas palmas verdes das folhas

Me vingue o viver

Enfeite os caminhos agora

Pois já não é sem hora

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 08/05/2018
Código do texto: T6330938
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