O Martírio da Vida
O planeta arisco
Me torna subalterno
Em suas próprias tecnologias
Subdividindo nossa ação
No intuito de ser um emergêncial
No meio de povos sem direção
Estou descrevendo isso
Em lápedes vivas de seres unicelulares
Que sub-ocultam minha prosa
Tatos heterogêneos surgem
Com a missão de julgar nosso reino
Na multipla calada de ser
No mundo tereis aflições
Com o mesmo sem afinco
Palavras descritas de um livro
Sobre a penumbra da morte
Nos vales ressurretos divididos
Pela minha desavença
Criador, cuide de minha alma
Pois está sombrio lá fora
E não tenho, lugar para repousar a cabeça
Será que serei um morador de rua
Ou serei, um homem humilhado pela vida
Estou preocupado com isso
Olho o vilarejo, e vejo pessoas gritando
Chorando, e estendendo o braço
Disse, salvem suas carcaças
Pois, um novo reino chegou
Soltei a minha carapuça de ferro
E me vesti com a armadura de ouro
Voando no céu, parei em uma montanha
E, comecei a filosofar comigo mesmo
Foi aí, que descobri, o martírio da vida