mal, mal formiga

E quis subir para ver

Descer para entender

Leu, cantou, falou, olhou

Pôs óculos e armaduras

O chão tremeu

E empalideceu

O vento soprou

Sacodio tudo que estava no céu

No ponto onde a natureza ainda generaliza e desmata todos os homens

Ali Onde sumiu

E a única coisa que via era a suas mãos tremulas

E os olhos medrosos ao lado

E deu as mãos, como se desse a própria vida

para o outro sobreviver

Mal mal formiga

Mas com um poder

Para montar um formigueiro ali mesmo

E carregar, não farelos de pão caído

Mas, um avião cheio de corações acelerados

Que vibravam mais forte do que a turbulência

Mal mal formiga

Mostrou a natureza

Que podia amar

A quem se afligia

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 03/08/2018
Reeditado em 05/08/2018
Código do texto: T6408586
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