O Medo
Homem, matéria desviada de seu fulcro,
a trilhar os vales belos e medonhos.
Ouve, teu coração este sepulcro,
ouve, ali jazem esquecidos os teus sonhos.
Entras neste templo em ti imerso,
e pergunta: Oh! Se vagam lá perdida...
Na magnitude infinita do universo,
as respostas que procuras nesta vida.
No ocaso e no raiar da luz nascente,
caminhar irá contigo peregrino...
Sentimento a seguir-te eternamente,
pelos bosques a que fores teu destino.