Caminho da Solidão
O cântico das árvores
Amedrontam nossos pensamentos
Na forma de enigmas
Em meio a multidão
Montanhas fadadas
Pela infalível
Geração humana
Nos ameaçam a ter
Um ataque súbito
Nas condizentes obras verdadeiras
Loucos arbitrários
Surgem na multidão de vozes
Buscando a intensa participação da noite
As névoas nos levam
Para lugares longínquos da Terra
Viagens ao caminho da solidão
Nos tira do aconchego
Da triste e invasiva
Deturpação da manhã
Na época de minha solidão
Invoco meus nomes angelicais
Na divisão universal
Provocando em mim
Viagens ao desconhecido
Soldados surgem
Na calada da noite
A tempo de nos salvar da manhã interrompida
Por longos cálices de ouro
Vidas imergem da natureza
E surgem na divisão amorosa
Proporcionando grandes taças de amor
Muralhas presas
Na longa estrada de Berlin
Nos mandam para outra dimensão
Descrita em um papiro
De minha imaginação
Descartes da minha
Interpretação genial
Das coisas que nos remete
A ter visões
Demasiadas longas aos olhos humanos
A porta do meu coração
Se abrem em grandes passagens
Permitindo assim
Uma bela interpretação do amanhecer
A solidão da Tarde
Nos permite ver
Obras amorosas
No recanto do paraíso
Simbolizando a escarlate
Manhã da madrugada