***HORA INCERTA***
Cada gota de mim estanca assim que arranca.
Mesmo que nada tivesse, por ser tão pungente,
O que era oco, agora é aparente.
Nada faço, nada peço, apenas serei eu...
Disperso...
Como um amor que se rompeu.
De lua, não apago o meu silêncio,
Rompeu no breu da noite, partiu sem aviso prévio.
Surtou, fugiu, matou, sorriu...
Quem mais ouviu o nada?
Seria madrugada ou outra hora?
Espera, sem fé, o que mantém de pé
É outra jornada.