Só ainda não escrevo bula

Eu não gosto de todo esse sentimentalismo.

Mas carrego comigo o nome: Sandy, que trás consigo afeto em quilos.

Pode dizer que a melhor parte da minha poesia é quando ela acaba. Só que não me para, nem sobre ameça.

Na escola, eu não tinha dinheiro para maquete, mas eu tinha minha criatividade.

A minha mente não para e, o meu cérebro supre o que eu preciso. A oitava maravilha do mundo, está na ponta da minha língua, preste a ser escrita, dividida entre veras e sagaz, só ainda não escrevo bula.

Há coisas escritas que ninguém entende.

Há coisas escritas que eu quero que ninguém entenda.

As outras meninas são muito diferentes, elas mentem.

Eu também minto, só que elas mentem para si mesma.

A maioria é sem graça, um bando de malas, elas se entregam por palavras.

Elas vivem falando de amor, eu acho engraçado, porque elas só conhecem o sexo.

As meninas do século vinte um, saem de casa com um cara e quando se cansam de brincar, elas voltam para casa.

Eu não quero falar sobre o amor hoje, porque isso implica lembrar que devemos estudar e trabalhar.

Porque quem casa, quer um lugar pra morar.

Eu não quero falar sobre o amor hoje, porque isso implica dizer que devemos estudar e trabalhar.

Porque senão seus filhos, serão desnutridos.

Sandy Lopes
Enviado por Sandy Lopes em 03/09/2018
Reeditado em 20/01/2019
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