ENQUANTO HOUVER HORIZONTE

Enquanto houver horizonte

Sem fim, voa na imensidade,

Voa para bem longe,

Para além da realidade mensurável;

Voa, pois, livre e infinitamente!

E mantém no esquife do esquecimento

A tola desventura que já morreu.

Voa, enfim, para a imensurável realidade,

Para onde profundo descansam

As fantasias de um mundo admirável,

Um mundo feito de rosas que falam,

De estrelas que cantam,

De poesias que arrebatam

A alma assim: tão de repente!

E retém na valise do pensamento

Somente a ventura que ainda não nasceu.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 06/09/2018
Código do texto: T6441499
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