A Negação
Aposto a esperança em bancarrota
Todinha ao pássaro que cruza sua
primeira tarde laranja
Ei de saber onde vai plantar-se semente
Pois ali vou-me cavucar em raiz
Bem, mas beeeem para lá do onde
Quero o quando. Pra viagem. Pra já.
Sigo assim chafurdando
Na lama rala do presente
Que a inquietude
Não deixa acumular
Sigo de alma absurda
Que atenta fuga de mim
Pelos poucos poros
Que solares raios insistem se meter.