Por onde ando...

...Ao fim da linha

No trem do cotidiano

Ato de acromania,

Que reverbera insano

Trem da histeria

Que está carregando

Passageiro da teoria

E de pensar profano

Sem qualquer paradinha

Em ritmo leviano

Sem trilhos encaminha

Este perdido humano

Que busca harmonia

No trem suburbano

Que nunca se alinha

Com os meus planos

Plantações de vinha

Para o paulistano

Que por sorte mantinha

No veículo do engano

Da sorte eu bebia

Neste caminho cigano

Curtindo a companhia

De pássaros voando

E esta vida minha

Que eu vou levando

Me levará um dia

Para o outro plano