A ilha da vida real

O célere ponteiro, luz soltara,

Às pálpebras da adormecida atravessara.

Terra firme, de novo?

Embora brava, ela pisar, ousara.

Até aqui um navio lhe bastara

Mas caso um escape pretenda,

Há muito tempo, fora atracado

No porto, o que a trouxera.

Mudança de sina, contas ao relógio

apelando para serem omitidas,

Foram até então, metas não concluídas.

Inimputável incontrolável à insaciável

irresponsável nato.

Bem que esse laudo

Teria aceitado de muito bom grado.