Mercadores de ilusão

Eu sinto em mim e me vejo absorto

Percebo-me, pois não sinto mais,

Vendo minha vida, será que estou morto?

E vendo a vida em busca de paz.

Se vivo vendendo a alma escondida,

Qual sopro de vida me obriga a nascer?

Os meios que calham viver a vida,

O quanto de vida ainda posso vender?

Vender-se e comprar um pouco de vida

Quem foi que disse que posso escolher?