Por um fio

E quando for tarde

Verá que estou deitada em minha própria poça de sangue

E quando todos se derem conta

De que tudo que falava era verdadeiro

Passarão a entender é sentir a minha dor

Uma dor que me sufoca e que me afunda

É cada vez mais que me sinto na beira do precipício

Eu desejo que todos se esqueçam de mim

Para que quando eu me for

Ninguém possa sentir...

A cada lágrima derramada

Mil maneiras diferentes de esforço para me manter viva

E por mais que essa dor me domine

Eu me acostumei a sobreviver com ela

Em meio a tantas turbulências

Me mantive de pé

Porque é como dizem; a esperança é última que morre

Larissa Capuleto
Enviado por Larissa Capuleto em 14/07/2019
Reeditado em 04/10/2019
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