O jardim e as flores
Antonio Feitosa dos Santos 

Não carregue mágoa, por nada nem por ninguém,
A liberdade do ser humano é se deixar levar,
Fui, voltei, tornei a ir e os ventos me levam assim.
Não sei sorrir, para depois chorar,
Não risco o nome de quem escreveu em minha página,
Pois o perfume das rosas não sucumbe ao do jasmim.

Há quem não tolera colher flores num jardim,
São efêmeras as flores, mesmo aquelas de pétalas raras,
Eu, você, nós, vós e os outros também efêmeros são.
Já não lembro em detalhes do que tu me falaras,
Foram palavras e sentimentos vãs, que na página não ficaram,
Caíram no recanto vazio de aconchego, amor e emoção. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/9/2019 às 16h46 

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