A falta

Triste, corria o Rio

Na sua toada rotineira

Incrédulo e na sua maneira

Fazia as curvas do seu fio...

Por sobre as costas carregava

A lista insana dos sombrios

Quando na era se esbarrava...

O condutor gélido e vazio...

De pronto, cria-se um estampido

Do fato solto a procurar “habere leoni”

Sublime vítima dos oprimidos...

Caia á terra o grade herói tão destemido

Matara o ânimo, secara a vida

De quem com o âmago retorcido

Condenado fora a ser banido

Da existência, restando vivo...

Tão condenado e oprimido...

Ederval Magalhaes

Eder Mag
Enviado por Eder Mag em 17/12/2019
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