VÍRUS

Do pretérito ao presente o orbe se contagia

Aos poucos, por bactérias e vírus imundo,

Maculando a saúde do povo num submundo

Que é este universo perverso e de alegoria.

Gripe asiática, sarampo e o tear da varíola

Já se manifestaram e se tornaram uma tônica

Que juntamente com a vil peste bubônica

Granjearam mortes que mais parece historíola.

No pátio da modernidade há bastante estresse:

É H1N1, pneumonia e surtos de meningite

Que infeccionam e nocauteiam a verve sem limite

Da população que hoje sofre, mas acolá esquece.

Tudo isso é resposta que não vem de carona

Visto que as criaturas não plantam o que é genuíno,

Logo colhem do produto e não adianta cantar hino,

Porque o homem, anfitrião, trouxe para si o corona!

Nas passarelas da existência acontece o contágio

E o vírus, saliente, adentra sem nem pedir licença...

A vida está de luto diante desta pandemia intensa,

Que implode enfermidade para o futuro sem estágio!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 13/03/2020
Código do texto: T6887395
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