SINOS SILENCIOSOS
Há algo diante de nós?
Capaz de livrar-nos
Do estado puído
De nossos espíritos
Ou jazeremos estremunhados
Apartados da janela
De nossas consciências
Como sinos silenciosos
Maior que a escuridão
Tornaram-se nossos olhos
Arrastados a cegueira
E dispersos da colina da verdade
Ah!Nem ao menos a néova
Acoberta nossa solidão
Quem dirá nosso solo infértil
Que não semeia mais a essência
Ferimos! Ferimos!
Ferimos nossas raízes
Morremos! Morremos!
Morremos sem uma legítima existência!