SINOS SILENCIOSOS

Há algo diante de nós?

Capaz de livrar-nos

Do estado puído

De nossos espíritos

Ou jazeremos estremunhados

Apartados da janela

De nossas consciências

Como sinos silenciosos

Maior que a escuridão

Tornaram-se nossos olhos

Arrastados a cegueira

E dispersos da colina da verdade

Ah!Nem ao menos a néova

Acoberta nossa solidão

Quem dirá nosso solo infértil

Que não semeia mais a essência

Ferimos! Ferimos!

Ferimos nossas raízes

Morremos! Morremos!

Morremos sem uma legítima existência!

Vitor Siqueira
Enviado por Vitor Siqueira em 23/03/2020
Reeditado em 23/03/2020
Código do texto: T6895077
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