AS LÁGRIMAS E O MUNDO

Nosso laços são como cinzas

Que o vento leva sem pretensões

O mundo vai ausentado nossa voz

E tecendo certas anedotas

Dessa nossa ingênua vontade

De um dia mudá-lo

Ele que vai nos moldando

Para nos ajustar em seus poros

Fazemos de nossa dor um idioma

Porque acreditamos, parvos egoístas

Que nossas lágrimas valem o tempo

O mundo é que não se afeta

Com dores e lágrimas

Para ele a terra é uma presença

Que ele carrega nos ombros

Precisamos compreender

De nossa pequeneza

Para nos universalizarmos.