SONHOS

Os sonhos não acabaram

Quando as cortinas cerraram

O artista está no camarim

Acenando ao público que não é o fim.

Custe o tempo que custar

Vai voltar a encenar

Ou com a máscara no rosto,

Ou caída pelo chão?

A desvendar seu pranto

Rasgando seu coração?

Vai inventar seu canto

No improviso da emoção.

Os sonhos são de algodão

Algodão doce

Que se derrete no céu

Do meu coração.

Gedeane Costa
Enviado por Gedeane Costa em 06/05/2020
Código do texto: T6938890
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