O ballet do balé bailado

No sarau de Dona Helena, surgiu a dança de crenças.

Uma folia de risos, embrulhada em feitiços

Da dança do nobre, um toque que sobe.

Um ritmo comum, do lazarone e carente mancebo á um.

Do Ballet dos russos, o balé dos esmolados ou do bailado dos fartos.

De disjuntos e adjuntos, uma norma de cultos

Uma afluente verdade, que envolve um palhaço enganado;

Um alaude encontrado, nas farsas do ourado.

Nesta dança de fatos, o encontrado desgasto enviado pelo abastado;

Do honroso acalmado, ao vil enganado

Das concedidas ditosas aos belos em vitórias.

Do artesão das palavras ao maestro que explana;

Das virtudes do culto, das elucidas populares, de um tenro de olhares.

Uma piramide de cultura, uma história que cura.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 09/06/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6972634
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.