O EFÊMERO DO ETERNO OU O ETERNO DO EFÊMERO

Num tempo muito além desta vida

Vivi outras vidas no vento

Já passei por várias despedidas

Já sonhei outros sonhos noutro tempo

É como se eu me visse no espelho

E outra pessoa surgisse por mim

É como se eu fosse fogo de outra centelha

É como se eu nunca tivesse fim

Sou os vários que em mim se fez um

Sou um mundo que em mim é nenhum

Sou dono de universos infinitos

E escravo de mim e de meus mitos

Sou o eterno a espera da morte

Sou a morte jogando o jogo da sorte!

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 04/07/2020
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