Valores

Tenho sempre à mão um ouro,
Para o meu coração sortear;
Ora, saiba que, entre um e outro,
Cai entre espinhos para nortear
Os meus versos à conscientização
De quão preciosíssima a vida é.
Eu fecho os olhos, e a escuridão
Não me furta caríssima fé;
Eu tenho, pois, um Deus que cura
Feridas e restaura a felicidade.
Se eu perdesse a estrutura,
Ele me faria vir à sua bondade.