Sobre vôo
Borboleta branca que cruzou o meu caminho
Era rosa, mas preferiu deixar o seu espinho
Sem medo da morte, agora voa
Não é atoa que é mal falada
Deixou suas raízes, ouviu que se arrependeria e saiu calada
Borboleta louca que só vive 24 horas
Quis viver em liberdade, explorar os campos e as auroras
Após algumas horas já sabe o que se sucede
Sua vida valeu, embora breve
Apenas por poder escolher, o que muitas não podem
Se pudesse dar um conselho, seria: acordem!