NO SILÊNCIO DIVINO

Nesta tarde quieta, no silêncio divino...
os fulgores da alma movem os pensamentos,
para o ápice da poesia proseando com o destino,
em versos que às vezes me fogem em fragmentos.

Na linha reta em que se desfaz o horizonte,
perdendo-se em cores púrpuras e violetas,
meu olhar suspenso fazendo do ar uma ponte
transcende em círculos a contornar o planeta.

Sou poesia que se refaz em febris alegrias,
quando das horas tardias flerto com o universo
e numa romântica retórica e múltiplas alegorias
vou criando poemas com deleitoso progresso.

Pelo amor, pelas ideias radiantes do insight raro,
desfolhando palavras com sentimentos ardentes,
meu verdadeiro sentido pela arte é êxtase claro
que agita meu mundo com rimas fluentes.

 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 21/08/2020
Reeditado em 16/04/2024
Código do texto: T7041876
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