Agulhas, dentes, carnes, 
esboços do amanhã, 
estancados no esterco do presente? 
 
De que vale a vida? 
Num mundo onde reina o desamor 
e a hipocrisia, 
mas as pessoas mudam... 
E o mundo muda? 
 
 
As armas dos políticos e a proteção dos bancários 
assolam a cidade. 
Escondam-se nos morros, 
Robin Wood está lá, 
E muitos culpam o Divino, 
o qual escarnecem e duvidam. 
 
Eternamente grata sou pela brevidade 
da existência carnal. 
Mas sabendo que enquanto houver fôlego, 
algo precisa ser feito. 
Todos unimo-nos em prol de uma nova possibilidade. 
Sem Pasárgada ou comunismo ditador, 
mas o respeito e amor, 
a todos de quaisquer idade.