Primavera da alma
Quando floresço,
Transmuto todas as dores
Enxergo cores e me desconheço
Aguardo as flores, com seus aromas e sabores
Com sintomas de quem espera bons amores
Floresceu,
No reflexo da aura os frutos de uma jornada sagrada
De uma alma inquieta que não obedece regras
Porque só fica onde agrega
Só faz o que congrega
Soma e se entrega
Floresce,
Na primavera da intuição
É tempo de ouvir o coração
Em compasso com a razão
Já se foi o temporão
O relógio escorre pelas mãos
Muitas Luas se passaram, e outras ainda virão
Florescerá,
E o que for pra ser, será
Profetizado, não está
Mas o destino guiará
Portanto, se desconstrua para novas sementes plantar