Meu cotidiano

Sabe aquela vazio incessante?

Do qual você não sabe de onde vem ou como vai preencher ?

Então... Eu me sinto assim as vezes.

Pra falar a verdade, quase sempre

E nos pequenos momentos de felicidade

Esse espaço parece se preencher

Mas tudo e momentâneo...

E como a chuva de verão

Rápida e passageira

As coisas começam a perder o sentido

E o que antes me alegrava

Hoje não me faz mais efeito

É engraçado

Uma hora estamos bem, outra não

E como uma montanha russa que sobe e desse

Mas a maioria das vezes eu fico PARADA lá embaixo

Esperando o momento de subir

Mas só pra me JOGAR de lá

É tudo tão confuso pra mim

Porque, tudo bem se sentir sozinha não é mesmo?

E de se esperar as vezes

Mas eu acabei acomodando a SOLIDÃO em mim

E deixei que tomasse conta do meu ser.

Já não sei quem eu sou

Perdida nos ecos dos meus próprios sussurros...

É inútil gritar

Pois ninguém irá me ouvir

Ninguém irá me RESGATAR

Mesmo que eu grite é grite sem parar

Vai ser como se eu estivesse muda.

As dores de cabeça são a única coisa da qual eu tenho certeza que estará comigo todos os dias

As crises de ansiedade escondida no banheiro de casa é do trabalho também

Aquele sorriso que vem logo a seguir de uma crise, para não ter que inventar explicações...

As coisas viraram rotina, é talvez por esse motivo

Tudo se torna mais FÁCIL.

Larissa Capuleto
Enviado por Larissa Capuleto em 12/10/2020
Reeditado em 12/10/2020
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