Adubos
Adubo
Por mais que não tenhamos a certeza de nada.
Mesmo que tenhamos a ideia do fim das coisas.
É óbvio que somos o fruto do acaso.
É tão obstante, a nossa hegemonia; que somos ingênuos!
Quando as dores são maiores que a calmaria na alma.
Não necessitamos de palavras duras ou doces.
Palavras que iriam acalentar o ego de um ser tão mesquinho e obsoleto.
Somos o fruto do acaso!
Em busca da necessidade em saciar o prazer.
Incapazes somos de pensar em raciocínio.
Somos o fruto das inverdades e aceitamos de bom grado.
A matemática tão errônea que nos constroe.
É a mesma que não mostra que erramos diariamente.
Este fruto seco, opaco, apodrecido.
Requer a atenção devida.
Procura as respostas sobre coisas da vida.
Deseja não padecer, quando se tornar adubo.
Chanceler crivo