NO AGORA
Já que tudo decorre
Do olhar do observador
Que as cores aplicadas
São triadas pelo artista
Que as sortidas matizes
E impactantes contrastes
Sobrevêm do escrutínio
Ainda que não sabido
Que as pontas aguçadas
E os oblíquos sentidos
De qualquer forma
São apenas inclinação
Por que não deliberar
Consciente do agora
Desapegar do passado
E sopesar o amanhã?
Sob ângulo racional
Ao largo da emoção
Compreender a trama
Os diversos enredos
Inseridos em cenários
Disponíveis a quem
Inteiro no presente
Maneja o formão....