*Que rei sou eu

*Que rei sou eu

Feliz fora o ar, que, com pureza.

Respirava, o próprio ar!

Feliz fora a água.

Que límpida saciava, a própria sede!

Feliz fora o fogo.

Que, em vívida chama;

Abrasava, ardia!

Feliz… feliz fora o fértil solo.

Que, de maneira orgânica;

alimentos saudáveis produzia!

Feliz fora o homem, um dia.

Que mutualmente, se respeitavam.

Se doavam, dobravam aos morais valores;

de outrora! Lembra-se?

Hoje… esse mesmo homem;

covarde, promiscuo, insano.

Apenas se rasteja, rastejam…

Cegos… tornaram-se escravos.

Escravizando-se, a si mesmo.

Hoje, sob correntes invisíveis;

são, estão reclusos.

Açoitados ao tronco, de suas senzalas.

Somos déspotas, somos vassalos!

Adilson Tinoco

O

Poeta das flores!

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 08/04/2021
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