Mário
Ele era um senhor sexagenário
Que tinha um vocabulário extraordinário
Que muitos para falar com ele,precisariam de um dicionário
E por isso,todos o achavam ordinário
Mas,apesar disso, Mário
Apenas,se achava ser um visionário
Para ele, tudo nessa vida era algo hilário
Mesmo que o chamassem de otário
Ele não ligava,pois, já havia ganhado uma vez,um prêmio honorário
Por ter sido o melhor celibatário
Onde,na igreja,quando,jovem,ele estudou no seminário
E por lá,ele ficou por um tempo intermediário
E se tornar um proletário arbitrário
Até chegar a se aposentar e se tornar um sedentário
Mas,antes de tudo e de todos solidário
Ajudando as pessoas com seu salário monetário
Mas em sua vida , Mário
Já havia pecado muito cometendo o crime de estelionatário
Que Mário aproveitava o dinheiro do estelionato para comprar casas e ser o proprietário
E alugá-las para qualquer locatário por preços de mercenário
Para isso,um valor em dinheiro do interessado era necessário
Que mesmo,a casa não tendo para quaisquer fins um inventário
Mário
Não fazia sobre isso nenhum comentário
Mesmo correndo o risco de ser denunciado por alguém e ficar em regime carcerário
Mas,para Mário
Ele se achava de todos o maior temerário
Pois,como costumava a dizer que nessa vida quem nunca foi um salafrário
E que acima de tudo não temia ser preso,porque, Mário seria apenas, um réu primário.
Autor: Wilhans Lima Mickosz