Mário

Ele era um senhor sexagenário

Que tinha um vocabulário extraordinário

Que muitos para falar com ele,precisariam de um dicionário

E por isso,todos o achavam ordinário

Mas,apesar disso, Mário

Apenas,se achava ser um visionário

Para ele, tudo nessa vida era algo hilário

Mesmo que o chamassem de otário

Ele não ligava,pois, já havia ganhado uma vez,um prêmio honorário

Por ter sido o melhor celibatário

Onde,na igreja,quando,jovem,ele estudou no seminário

E por lá,ele ficou por um tempo intermediário

E se tornar um proletário arbitrário

Até chegar a se aposentar e se tornar um sedentário

Mas,antes de tudo e de todos solidário

Ajudando as pessoas com seu salário monetário

Mas em sua vida , Mário

Já havia pecado muito cometendo o crime de estelionatário

Que Mário aproveitava o dinheiro do estelionato para comprar casas e ser o proprietário

E alugá-las para qualquer locatário por preços de mercenário

Para isso,um valor em dinheiro do interessado era necessário

Que mesmo,a casa não tendo para quaisquer fins um inventário

Mário

Não fazia sobre isso nenhum comentário

Mesmo correndo o risco de ser denunciado por alguém e ficar em regime carcerário

Mas,para Mário

Ele se achava de todos o maior temerário

Pois,como costumava a dizer que nessa vida quem nunca foi um salafrário

E que acima de tudo não temia ser preso,porque, Mário seria apenas, um réu primário.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 03/07/2021
Reeditado em 03/07/2021
Código do texto: T7292073
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