[...as dores da “subida”] (Dueto)


Poder... força... dominação...
Quem é forte e poderoso neste mundo?
Doce ilusão de quem no tempo assim crê

As torres gêmeas
que que por tanto se achavam...
... que, um dia, ao pó jamais se tornariam!

Seria a alma poderosa a que nunca, pois, cairia?
Sim, esta mesma que imortal se acredita
Todavia, ei-la por vezes...a chorar

[Não seria, por que fraca também o seja?

A Vida,
Com seus os desafios,
deixam marcas... [microscópicas] na gente...

Eu, me achava uma fortaleza...
Ledo engano, só fachada...
Autodefesa...

Descobrir
foi um processo...
Muito longo e doloroso...

[...me implodi
me desfragmentei
e ainda junto os caquinhos...

Dolorid'alma a provar também do amargo cálice das misérias
E tão inquieta, por vezes, visto que ansiosa e angustiada fica
Não, não sou a mulher maravilha (Isso eu bem sei!)

Sou a fugidia luz d'alvorada
no amanhecer de todos os dias
E, a minguar-me em todos os ocasos

Sim, sou alguém (como todo mundo)
Que escala o seu próprio
"buraco negro"...

[Escalada difícil...
Palmilhar as próprias entranhas...
Como a quem se aventura pelo Everest

Mas...
No momento que ouvi:
“Você é meu Presente dos Céus!”

Senti
Que faria tudo outra vez...
Cheguei ao “topo” porque vivi as dores da “subida”.




“H” e Juli Lima

















Fábio Jr. - Quando Gira o Mundo (ouça)















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