Mar

Não sou o que vê

Sou o que sente

Quem busca por fora...

Não é capaz de sair da areia

Sou verso, às vezes verbo

Inverso, talvez reverso

Sou o grito em silêncio

Sou o olhar que confessa

Aprendi com o mar, a não

mostrar as minhas profundezas

Sou amiga íntima da lua

A gente brinca de dar nomes às estrelas

Sou da noite, mas acendo o dia

esperando a tarde

Me mostro, me escondo

Mar calmo, me revolto

Eu espero a noite chegar trazendo a lua

Às vezes é a lua que traz a noite

num saquinho de sonhos

Poema autoria de #Andrea_Domingues

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Andrea Domingues
Enviado por Andrea Domingues em 18/10/2021
Código do texto: T7366126
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